quarta-feira, 27 de julho de 2011

Cadastro de Doadores de Medula Óssea

Por que a doação é importante?
Quando um paciente necessita de um transplante de medula e não tem doador compatível em sua família, recorre ao Registro  Nacional de Doadores de Medula óssea (Redome- Ministério da Saúde). Mas, devido a fatores como a grande mistura, racial existente no Brasil, é muito difícil encontrar o doador ideal. Assim, quanto mais voluntários estiverem cadastrados neste banco, maior será a probabilidade de localizá-lo.

Quem precisa de transplante de medula?
Pessoas que sofrem danos irreparáveis na medula, como nos casos de leucemias, aplasias, vários outros tipos de câncer e algumas doenças genéticas.

Quem pode doar?
Qualquer pessoa que tenha entre 18 e 55 anos de idade e não seja portadora de nenhum tipo de câncer nem de doenças infecciosas.

O que é medula óssea?
É a parte interna dos ossos, onde são produzidas as células sanguíneas.

Como a medula é removida para doação?
O procedimento, que dura cerca de 40 minutos, é feito no hospital-dia, sob anestesia local com sedação, e consiste em punção com agulha especial na região da bacia.
São retirados, no máximo, 10% da medula óssea - o equivalente a uma bolsa de sangue.
No dia seguinte , o doador já pode retomar suas atividades normais.

Quais os riscos para o doador?
São praticamente inexistentes. O único incômodo relatado por alguns voluntários é uma dor discreta no local da punção.

Como os pacientes recebem a medula?
Primeiro, o receptor é submetido a um tratamento que elimina as células de sua medula óssea.
Depois, recebe as do doador através de transfusão.
Em duas semanas, estará produzindo células novas, restabelecendo sua saúde.

Como se tornar doador?
É muito simples: basta colher 5ml de sangue, através do procedimento usual, para o teste de compatibilidade, chamado HLA.
Também é necessário preencher um termo de consentimento, com identificação e endereço.
Estas informações, juntamente com o resultado do exame HLA, serão enviadas para o banco de dados do Redome.

Em que ocasião a doação é necessária?
Apenas quando for identificada, através do Redome, a compatibilidade com um paciente que necessita de transplante de medula. Neste caso, serão realizados outros testes sanguíneos e, se confirmadas através deles as condições ideais, o voluntário será avaliado por um clínico e consultado novamente sobre a intenção de realizar a doação.

Fonte: Serviço de Hemoterapia- Hospital de Clínicas de Porto Alegre

terça-feira, 26 de julho de 2011

Banco de sangue de Sant'Ana do Livramento realiza campanha.

O Banco de Sangue no laboratório Marques Alves juntamente com o Hospital de Clínicas de Porto Alegre está organizando a campanha "DOE VIDA: MEDULA E SANGUE".

Participe você também, se já é doador de medula pode doar sangue e aproveite para convidar um amigo ou familiar para fazer o mesmo.

Salve uma vida!!!


A ONG apoia o laboratório Marques Alves!!! E convidamos a todos nossos amigos para nos dias 29 e 30 comparecerem acompanhados por mais doadores, faça a sua parte!


Vamos fazer a multiplicação de doadores!!!


Por mais informações ligue: 3243-3430 (Laboratório Marques Alves)

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Campanha de doação "Doe Vida: Medula & Sangue"

A ONG apoia todas as campanhas de doação de órgãos, principalmente na nossa comunidade. Parabéns Laboratório Marques Alves pela iniciativa. Apoie você também.





Depois de assistir a matéria do TELEDOMINGO, seja você a oportunidade de vida de alguém.

Viralize essa campanha!

Teledomingo - Jovem com leucemia faz documentário para conseguir doadores, 24/7/2011




Vamos mostrar uma família de sete irmãos. Um deles tem leucemia e nenhum dos irmãos tem medula compatível para doar. A família criou um blog e a novidade é um documentário feito pelo rapaz que está com a doença, para sensilibilizar as pessoas a fazerem doação

Acesse: queromedula.blogspot.com

FONTE: Duração: 06:52
Autor: RBS TV RS
Publicado em: 25/07/11

sábado, 23 de julho de 2011

Falta de cuidado com a alimentação preocupa Ministério da Saúde


Pesquisa revela dados alarmantes sobre os hábitos dos brasileiros. A preocupação das autoridades é com a incidência da diabetes.

Uma pesquisa do Ministério da Saúde revelou dados alarmantes sobre os hábitos dos brasileiros. E a preocupação das autoridades é com a incidência da diabetes.
Os brasileiros estão fazendo uma combinação de alto risco: sedentarismo e falta de cuidado com a alimentação. Cerca de 48% dos adultos estão acima do peso e mais de 30% das crianças de 5 a 9 anos também.
Resultado: segundo o Ministério da Saúde, os casos de diabetes devem aumentar nos próximos anos, começando cada vez mais cedo. E as mulheres precisam ficar atentas. Hoje, o número de mulheres com diabetes já é 30% superior ao de homens.
Lilian descobriu a diabetes com 30 anos, na gravidez. “Você não sente dor. Comendo normalmente, você não sente quando ela sobe. Sente quando ela desce. Quando você está cheinho, gordinho, só come”, diz.
O Ministério da Saúde vai lançar na semana que vem um plano de combate a doenças crônicas: diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. O ponto fundamental, além do acesso aos tratamentos e aos remédios, é o incentivo à mudança de hábitos.
“Que as famílias se preocupem com as crianças e que isso aconteça ao longo da vida. Alimentação adequada e atividade física”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
E depois de diagnosticada a doença, a disciplina é o mais importante. “Exercício é um grande remédio. Alimentação saudável tem que ser feita não só na primeira semana, tem que ser reeducado e o paciente tem que botar um novo formato na vida dele”, explica a endocrinologista Valéria Guimarães.
A orientação vale para todas as idades, inclusive para os idosos. Atualmente, uma em cada cinco pessoas com mais de 65 anos tem diabetes. Seu Paulo, que convive com a doença há 20 anos, mudou os hábitos, e agora diz que vive melhor.
“Sou miniatleta. Faço tênis, natação e a principal atividade é a caminhada: cerca de oito a 10 quilômetros diários. Isso ajuda muito”, garante.
Fonte: g1.com.br

quinta-feira, 21 de julho de 2011

O segredo está na substituição dos alimentos




Para a nutricionista Cristiane Zanela, professora do curso de nutrição da Universidade de Fortaleza (Unifor), não seria uma opção inteligente abolir o sal, o açúcar ou a gordura da alimentação. O prazer em comer tais alimentos é um fator que interfere na escolha deles e na não adaptação a outros, mas é preciso tentar mudar. “O ato de comer envolve bem mais que a ingestão de alimentos, envolve o prazer, o paladar. Estamos falando de ingredientes que fazem toda a diferença no sabor dos alimentos”. 

Ela aconselha a substituição ou o consumo menor deles. “Em substituição ao açúcar, temos os adoçantes. Em substituição ao sal, temos o sal light e o uso de ervas que dão um sabor acentuado aos alimentos, tornando-os mais palatáveis”, aconselha.


Outra dica da nutricionista para a substituição é dar preferência aos alimentos naturais, como verduras e grãos, evitando industrializados. “Deve-se partir do princípio de que todos os alimentos industrializados necessitam de algum tipo de conservação para terem vida mais longa, normalmente estes conservantes são a base de sal ou açúcar”. Ela aponta o consumo de alimentos frescos, como grãos e verduras, como a melhor escolha. “O consumo de grãos ou verduras é melhor porque temos certeza que eles não têm nenhum tipo de conservante”.
 
Leite e ovos
Repleto de teorias que ora indicam os benefícios ora indicam os malefícios desses elementos, a médica nutricionista Cristiane Zanela orienta. “Quando falamos do leite e dos ovos, não são estes alimentos que são ruins e sim o que eles carregam: gordura (leite) e colesterol (ovos). A opção seria sim a substituição por um outro tipo ou o consumo menor destes alimentos”, adverte. 

Atitude defendida também pelo doutor em cardiologia pela Universidade de São
Paulo (USP), Ricardo Pereira Silva. Professor da área na Faculdade de Medicina da UFC, o médico recomenda que a ingestão do ovo ou do leite deva ser apenas controlada. “O ideal não é retirar. Não propomos isso a um paciente que apresente, por exemplo, hipertensão ou diabetes. O problema do ovo é a alta porcentagem de colesterol por causa da gema. Comer duas ou três vezes por semana é a dose recomendada”, explica.

Quanto ao leite, Pereira ratifica. “O indicado é substituir por um outro tipo. O leite integral, para os adultos, é o mais perigoso pois apresenta alta concentração de gordura saturada. Basta fazer a opção pelo leite desnatado”, aconselha. (Sara Rebeca Aguiar)

SAIBA MAIS

AS GORDURASAs gorduras são apontadas pelos médicos como as responsáveis pela obesidade e riscos cardíacos. Ainda assim, eles sustentam que elas são indispensáveis à saúde. “O que deve ser evitado é o excesso. Deve-se também observar o tipo de gordura que se consome”, avalia a nutricionista Bernadete Carvalho, do CIHD.

Na quantidade adequada, a gordura desempenha várias funções e reações químicas importantes. Algumas vitaminas, como a A, D, E e K, só são absorvidas com a ajuda das gorduras. Sob a pele, a gordura chamada de camada adiposa também protege o corpo contra o frio e os choques.

Há também a reserva energética. Quando se passa muito tempo entre um intervalo e outro das refeições, os carboidratos esgotam-se e o metabolismo começa a queimar a gordura acumulada para que os órgãos continuem funcionando.

É dessa lógica que vem a recomendação da nutricionista Dilbani Alencar, do CIHD. “É importante comer pequenas quantidades de alimentos saudáveis de três em três horas. Quando passamos muito tempo sem comer, o corpo compreende que precisa acumular energia e o metabolismo passa a absorver menos durante as refeições, o que origina as famosas gorduras localizadas”.
Ela explica que com o tempo, é ela que pode gerar sérios problemas cardíacos, já que pode acumular-se nas veias e artérias.

Fonte: hevoise.blogspot.com

terça-feira, 19 de julho de 2011

Vitaminas consumidas em excesso podem representar risco à saúde

A vitamina C em excesso pode provocar pedra nos rins. Médico alerta ainda que, sem orientação, consumo de vitaminas sintéticas é pouco eficiente.


Você é daqueles que, no primeiro espirro, já corre para a farmácia? Muitas pessoas, nesta época do ano, apostam nos complexos vitamínicos para evitar gripes e resfriados. Mas, o consumo em excesso de vitaminas pode ser perigoso. A vitamina C, por exemplo, em excesso pode provocar até pedra nos rins, mas muitos acham que, para ter uma vida saudável, é preciso tomar vitaminas em cápsulas ou comprimidos.
É uma variedade ao alcance das mãos: vitaminas que podem ser compradas em qualquer farmácia sem receita médica. “Eu tomo vitamina C e tomo uma com vários minerais para prevenir gripes e viroses”, conta uma mulher. “Eu tomo esses complementos vitamínicos. Sinceramente eu não sei dizer se ajuda. Tomo porque dizem que é bom”, confessa um senhor.
O médico nutrólogo Edson Credidio, da Universidade de Campinas (Unicamp), explica que sem orientação médica o consumo de vitaminas sintéticas é pouco eficiente. “Existem vitaminas efervescente de até 2 g. É muita coisa. Nós necessitamos de 60 mg. O corpo vai tirar os 60 mg, e o resto sai na urina”, explica.
O mais grave é que o consumo em excesso desses complexos pode trazer sérios problemas à saúde. “Como falta de vitaminas leva a doenças, o excesso também. A carência de vitamina A leva à cegueira noturna, o excesso vai lesar a vista. O excesso de vitamina C, por exemplo, leva à pedra nos rins”, alerta o médico Edson Credidio.
Edson Credidio usa o sal para demonstrar o que acontece quando ingerimos vitaminas além do necessário. “Ir colocando gradativamente no copo com água e mexendo, no começo, fica incolor, depois turvo, em seguida ele fica depositado. Você imagina o estrago de depositar em toda a trama renal. Aquilo vai ficar um cálculo gigante nos rins”, aponta.
O organismo humano tem necessidade diária de vitaminas, mas os médicos explicam que apenas um exame de sangue pode dizer se estamos com deficiência delas e se é necessário consumir as vitaminas sintéticas. No geral, a receita está em uma alimentação variada, rica em verduras, legumes e frutas, é o suficiente para repor o que o corpo precisa.
No caso da vitamina C, Salete Brito, nutricionista da Unicamp, dá uma lista de opções de consumo. “Basicamente, uma ou duas laranjas ou mexerica, dez morangos ou cinco acerolas, uma manga ou uma goiaba por dia”, ensina. E para repor a vitamina A? “Um copo ou dois de leite por dia. Um bife por dia, ou um bife de duas a três vezes por semana, uma gema de ovo, duas a três vezes na semana”, cita a nutricionista.
O complexo B está presente em alimentos de origem animal e verduras escuras. A receita é simples: arroz, feijão, uma carne, legumes, salada e uma fruta de sobremesa. “Tendo essa base, você praticamente não erra”, afirma Salete Brito.
A nutricionista explica ainda que as vitaminas dos alimentos têm nutrientes que ajudam na absorção delas. Para que a vitamina C seja absorvida, por exemplo, o corpo precisa de um nutriente chamado luteína, que é encontrado nos alimentos, mas não nas cápsulas. Sempre é melhor buscar a forma natural, nos alimentos, de se abastecer com as vitaminas de que o corpo precisa. E os médicos conscientes só receitam vitaminas em casos especiais: convalescência, mulheres grávidas, fraqueza.
Fonte: g1.com.br

domingo, 17 de julho de 2011

Insuficiência renal

É a perda das funções dos rins, podendo ser aguda ou crônica.

Insuficiência renal aguda

Em alguns pacientes com doenças graves, os rins podem parar de funcionar de maneira rápida, porém temporária. Rápida porque a função renal é perdida em algumas horas e temporária porque os rins podem voltar a funcionar após algumas semanas. A esta situação os médicos chamam de insuficiência renal aguda. Em muitas ocasiões o paciente necessita ser mantido com tratamento por diálise até que os rins voltem a funcionar.

Insuficiência renal crônica

Insuficiência renal crônica é a perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais. Por ser lenta e progressiva, esta perda resulta em processos adaptativos que, até um certo ponto, mantêm o paciente sem sintomas da doença. Até que tenham perdido cerca de 50% de sua função renal, os pacientes permanecem quase sem sintomas. A partir daí, podem aparecer sintomas e sinais que nem sempre incomodam muito. Assim, anemia leve, pressão alta, edema (inchaço) dos olhos e pés, mudança nos hábitos de urinar (levantar diversas vezes à noite para urinar) e do aspecto da urina (urina muito clara, sangue na urina, etc). Deste ponto até que os rins estejam funcionando somente 10 a 12% da função renal normal, pode-se tratar os pacientes com medicamentos e dieta. Quando a função renal se reduz abaixo desses valores, torna-se necessário o uso de outros métodos de tratamento da insuficiência renal: diálise ou transplante renal.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Roupas sem uso beneficiam pacientes de Aids em Nova York

Olhem que legal essa matéria do Jornal Nacional! 
Colabore você também doando para nosso brechó, ligue 3243-4143.
As pessoas que não vivem aqui na cidade também podem doar, envie por um amigo ou familiar que venha para Livramento ou por alguma transportadora.
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Cerca de 200 mil toneladas de roupas iam para o lixo todos os anos. A prefeitura resolveu estimular a doação com abatimento de impostos e utilizará o dinheiro arrecadado para atendimento a portadores de HIV.


Nos Estados Unidos, a prefeitura de Nova York está estimulando com outro tipo de reciclagem. E ao mesmo tempo ajudando portadores do vírus da Aids.
Na região da 5º Avenida em Nova York, as grifes do bilionário mercado da moda lançam, cada uma, pelo menos nova coleções diferentes por ano.
Cores, tecidos e padronagens que mudam nas vitrines quando você menos espera, em um ciclo que nunca termina: é da cabeça dos estilistas, para as fábricas, das fábricas, para as lojas. E das lojas para as sacolas dos consumidores.
Mas e quando a moda passa? O que acontece com essas roupas, sapatos e bolsas? Em NY, é tudo jogado fora. Isso mesmo.Vai tudo pro lixo.
A prefeitura, preocupada com os aterros sanitários já saturados decidiu criar um programa que está dando uma nova chance pra quem já brilhou nas passarelas.
Cerca 200 mil toneladas de roupas iam para o lixo todos os anos. Um homem confessa: "sempre joguei tudo no fora".
Agora, as roupas usadas dele e da família vão todas pra uma caixa instalada no prédio pela prefeitura. E o recibo, que ele mesmo preenche, pode ser usado pra ganhar desconto no imposto de renda. Questão de prioridade.
"Em Nova York, nós moramos em apartamentos muito pequenos e, na hora de renovar o guarda-roupa, precisamos de espaço", diz a especialista em moda, que trabalha em um galpão.
Tudo o que estava no galpão foi recolhido do lixo novaiorquino. Casacos de pele natural e sintética. Vestidos de festa e até peças ainda com a etiqueta.
E tem até vestido de noiva! Vários! Tudo é lavado, passado e dividido em dois grupos. Uma parte é doada para instituições de caridade. A outra, volta para o mundo dos flashes!
As peças vão para um catálogo de vendas na internet e também para brechós com cara e endereço de boutique! Marcas famosas com descontos de até 80%.
O dinheiro arrecadado ajuda a dar atendimento médico, dentário e treinamento profissional para pessoas com HIV, o vírus da Aids.
David Raper, um dos responsáveis pelo projeto diz que é uma nova chance para as roupas e também para quem tem a doença.
Fonte: g1.globo.com

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Comentários

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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Médicos espanhóis fazem o primeiro transplante de pernas do mundo

Os médicos acham que, em cinco meses, ele já vai ser capaz de sustentar o peso do próprio corpo sobre as duas pernas transplantadas.


Pela primeira vez na história, médicos conseguiram fazer um transplante de pernas em uma pessoa. É um feito inédito da medicina. Foi uma cirurgia de 14 horas, que começou na noite de domingo (10) e acabou na manhã de segunda-feira (11). Foi feita no Hospital La Fe, em Valencia, na Espanha. Os dados do paciente não foram divulgados.
O médico Pedro Cavedas, que já é experiente em transplantes, disse apenas que se trata de um jovem do sexo masculino que perdeu as duas pernas, amputadas abaixo dos quadris, em um acidente. Esse jovem espanhol não podia usar próteses por razões clínicas. A chance de o jovem andar era zero – ele estava sempre preso a uma cadeira de rodas. Por isso, foi o próprio paciente que pediu para passar pelo processo de transplante.
Segundo o médico Pedro Cavedas, a cirurgia de 14 horas foi praticamente nada. Foi só o começo de um longo processo. O principal desafio começa agora, principalmente no crescimento dos nervos da área transplantada. Os nervos crescem à medida de um milímetro por dia. Por isso, pode levar meses ou até anos para que o paciente venha a andar normalmente, mas os médicos acreditam que isso vá acontecer.
Os médicos acham que em dois meses o paciente já consegue dar os primeiros passos numa piscina e mais três meses depois ele já vai ser capaz de sustentar o peso do próprio corpo e ficar de pé sobre as duas pernas transplantadas. A Espanha está na vanguarda dos transplantes mundiais. Esse mesmo médico fez, em 2006, o primeiro transplante duplo de antebraços e mãos.
Fonte: globo.com

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Para doar é só ligar para (55)3243-4143 ou os outros telefones de contato que você encontra no nosso blog.
Aceitamos artigos novos e usados (em condições de uso ou funcionando), pode ser:  roupas, calçados, acessórios, livros, artigos de decoração, bijus, eletro-eletrônicos, bolsas, etc.
Vendemos tudo a preços acessíveis, fazendo com que a comunidade colabore comprando.  
Muitas vezes as pessoas valorizam mais o que compram, por menor que seja o valor.

Brevemente teremos o 3º Brechó Solidário Alô Rim! Doe, Divulgue!

"Juntos podemos mudar o mundo!"

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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Doença mineral e óssea relacionada à Doença Renal Crônica (DRC)

Todos sabem que os rins saudáveis filtram o sangue, eliminando toxinas e líquidos, e produzindo urina. Os rins são responsáveis ainda por manter sais minerais em equilíbrio em nosso organismo, incluindo aqueles que permitem aos nossos ossos permanecerem fortes.
Ter ossos saudáveis é essencial para manter a estrutura e a mobilidade corporais. O esqueleto humano suporta o nosso peso e protege o cérebro e os outros órgãos. Ele serve ainda para armazenar pelo menos dois importantes minerais: o cálcio e o fósforo.
O osso é produzido por células ósseas, que são de dois tipos principais: os osteoblastos e os osteoclastos. Osteoblastos são células que constroem o osso novo, e osteoclastos são células que consomem porções de osso que perdem suas propriedades de sustentação e resistência por ficarem desgastados com o tempo. Estes dois tipos celulares convivem em equilíbrio em ossos saudáveis, que são desgastados pelos osteoclastos (em suas porções antigas e menos aptas às suas funções normais), e permanentemente repostos pela ação dos osteoblastos que utilizam minerais existentes na circulação sanguínea. Em pessoas com doença óssea relacionada à doença renal, osteoclastos e osteoblastos estão desorganizados, produzindo um osso fraco, sem constituição renovada adequadamente. É o que se chamava antigamente de osteodistrofia renal, mais modernamente de Doença Mineral e Óssea da DRC (DMO-DRC). Estas alterações relacionadas à doença renal estão relacionadas principalmente ao desbalanço de substâncias como o cálcio, o hormônio paratireoideo (PTH), o fósforo e a vitamina D ativada.
Ao longo do tempo, a osteodistrofia renal pode fazer com que os ossos fiquem frágeis e porosos, quebrando-se com facilidade. Além disso, por não fixar o cálcio e o fósforo nos ossos, estes minerais ficam disponíveis em maior quantidade na circulação e acabam por impregnar estruturas cardiovasculares, o que pode explicar parte da maior taxa de mortalidade dos indivíduos com insuficiência renal crônica.
Cálcio e hormônio paratireoideo (PTH), e seus ossos
O cálcio é o mineral mais abundante do organismo, e é essencial para a formação de porções renovadas de osso e para mantê-los fortes. Muitos alimentos como leite, iogurte e alguns peixes em conserva são ricos em cálcio, mas contém também muito fósforo. Algumas vezes são prescritos comprimidos de cálcio para fornecer este elemento sem a necessidade de ingerir estes alimentos pelo elevado conteúdo de fósforo, que é tóxico ao organismo de pessoas com doença renal crônica. Se os níveis de cálcio no seu sangue ficam muito baixos devido à insuficiência renal, suas glândulas paratireóides (quatro pequenas glândulas na região do pescoço) liberam um hormônio chamado hormônio paratireoideo (PTH), que regula o cálcio no organismo e tem a função de recuperar cálcio das reservas corporais (osso em especial), na tentativa de elevar novamente os níveis de cálcio no sangue. Ao longo de meses e anos, como o cálcio é removido de seus ossos, eles ficam progressivamente mais fracos, com uma estrutura mais porosa e menos resistente.

Fósforo e seus ossos
Após o cálcio, o fósforo é o segundo mineral mais comum do organismo. Cerca de 85% do fósforo existente no corpo é encontrado em nossos ossos e dentes. Na dieta, o fósforo é encontrado em muitos alimentos, em especial leite e seus derivados, cereais integrais, grãos e leguminosas, nozes e sementes, carnes e peixes, vísceras, refrigerantes à base de cola, chocolates e certos tipos de aditivos alimentares em pó. Além disso, muitos alimentos contém aditivos à base de fósforo utilizados no processamento pré-comercialização (em especial embutidos e fast-food). Seu profissional nutricionista irá em geral recomendar que você limite ou evite alimentos ricos em fósforo, como parte do que pode-se fazer para reduzir estas alterações ósseas e minerais. Muitos pacientes com doença renal e aqueles indivíduos que estão em programa de diálise terão a orientação de usar quelantes do fósforo, que são utilizados junto com o alimento para evitar que o fósforo existente em alguns alimentos ingeridos seja todo absorvido pelo intestino. Existem quelantes cuja composição é de cálcio (mais comuns, mais baratos) e outros que não apresentam cálcio (cuja indicação pode ser revisada com seu médico), mas de qualquer forma isto é um item importante do controle destas anormalidades minerais relacionadas à doença renal crônica. Você deverá tentar conhecer as fontes principais de fósforo, pois os quelantes devem ser tomados junto com elas.
O fósforo ingerido que é excessivo (que o organismo não vá utilizar) é eliminado do organismo saudável através da urina, mas quando seus rins não funcionam o fósforo vai progressivamente aumentando em seu sangue. Um nível elevado de fósforo na circulação sanguínea fará com que seus ossos percam cálcio para manter um equilíbrio entre seus componentes minerais. Quando o cálcio é removido de seus ossos, estes podem ficar mais e mais frágeis e perder a capacidade de proporcionar suporte estrutural. Excesso de fósforo também causa a formação de depósitos de cálcio + fósforo em outros locais do organismo, como os vasos sanguíneos, o coração, os pulmões, a pele e os olhos. Além disso, níveis cronicamente elevados de fósforo podem também ser causadores de forte coceira (prurido) na pele de pessoas com insuficiência renal crônica, que é um sintoma muito incômodo.

Vitamina D e seus ossos
Os rins normais são essenciais para transformar a vitamina D na sua forma ativa, chamada calcitriol, que é a substância que de fato cumpre as funções de ajudar o organismo a absorver o cálcio dos intestinos, a regular a produção do hormônio paratireoideo (PTH) e a impedir a perda de cálcio em excesso pela urina. Quando os rins ficam muito doentes e deixam de desempenhar suas funções, não há produção adequada de calcitriol, e como resultado não absorvemos adequadamente o cálcio alimentar. O organismo passa então a depender fundamentalmente dos ossos para obter o cálcio que necessita, o que resulta em progressiva perda da qualidade dos nossos ossos. Nestas situações, os pacientes podem necessitar de calcitriol sintético, fornecido em forma oral ou endovenosa, e alguns pacientes podem necessitar ainda de algum suplemento de cálcio. Por outro lado, se os níveis de cálcio são muito altos, o medico nefrologista pode dar-lhe a orientação de utilizar um quelante do fósforo sem cálcio e de interromper o tratamento com calcitriol até que os níveis de cálcio voltem ao normal.
Sintomas de doença óssea e mineral relacionada a DRC
Pacientes em estágios avançados de doença renal têm grande risco de apresentar osteodistrofia renal. A maioria dos pacientes pode não manifestar nenhum sintoma por alguns anos, mas depois de algum tempo em diálise é comum apresentar:
 
• Dores ósseas
 
• Dores articulares 

• Deformidades ósseas
 
• Fraturas ósseas
 
• Prejuízo da mobilidade (movimento)
 
Indicadores precoces de osteodistrofia renal incluem a elevação do fósforo e/ou do hormônio paratireoideo, vermelhidão ocular, coceira (prurido) e ferimentos cutâneos por depósitos de cálcio-fósforo. 
Crianças com doença renal podem ser especialmente afetadas pela osteodistrofia renal, uma vez que seus ossos estão em fase de crescimento. Por isso, as crianças podem apresentar sintomas mesmo antes de iniciar diálise, entre eles o retardo do crescimento e as deformidades típicas do raquitismo.
Diagnóstico da Doença Mineral e Óssea relacionada à DRC 
Como há diferentes tipos de doença óssea, o seu médico nefrologista pode testá-lo para estas alterações se existirem sintomas como dores ósseas ou depósitos de cálcio na pele, ou se seus exames de sangue sugerirem osteodistrofia renal. Três exames importantes são o cálcio, o fósforo e o PTH. Se você está em diálise, mensalmente é testado seu cálcio e seu fósforo, ao passo que o PTH costuma ser testado semestralmente. Seu nutricionista revisará seus exames laboratoriais e recomendará alterações na sua dieta ou na forma de ingerir seu quelante do fósforo. Dependendo da situação e dos fatores de risco, há a necessidade de fazer uma biópsia óssea para avaliar a densidade de seus ossos e seus componentes. Além de avaliar aspectos da qualidade do osso, pode ser preciso estudar o grau de calcificação de suas artérias (vide foto abaixo) e válvulas cardíacas. Após avaliar todos estes dados, é possível escolher as melhores opções de tratamento para cada paciente.
Tratamento da Doença Mineral e Óssea (DMO) relacionada à DRC 
O objetivo do tratamento da DMO é restaurar o balanço corporal entre o cálcio, o fósforo, o hormônio paratireoideo, e a vitamina D, mantendo a saúde óssea e cardiovascular. Os principais recursos empregados nesta área do tratamento renal são os quelantes do fósforo, a vitamina D ativada e a dieta pobre em fósforo. Se você apresenta um nível sanguíneo elevado de PTH, é importante fazê-lo voltar ao normal para prevenir a perda de cálcio dos ossos. Medicamentos derivados da vitamina D são usados para esta finalidade, tanto por via oral ou endovenosa nas sessões de hemodiálise. Devem ser usados apenas por pacientes com insuficiência renal, pois rins saudáveis são capazes de ativar a vitamina D e não necessitam dela em maior quantidade. Há medicações que agem diretamente nas glândulas paratireóides bloqueando a liberação excessiva de PTH. Em casos severos, estas glândulas podem ser ainda removidas cirurgicamente.
Além de uma dieta pobre em fósforo e do uso de medicamentos, exercícios podem ajudar a aumentar a sua resistência óssea. Oriente-se com seu médico a respeito da melhor maneira de se exercitar.
Resumo 
Como você pode imaginar, o controle das alterações minerais e ósseas pode ser complicado. Se por um lado este texto tenta dar-lhe uma idéia abrangente dos minerais e hormônios envolvidos nestas alterações, sua equipe tem um amplo conhecimento a respeito disso e você pode – e deve – aconselhar-se com ela. Mantendo uma dieta adequada, fazendo um tratamento dialítico apropriado e tomando alguns medicamentos, você pode ajudar a controlar a doença óssea e manter seus ossos fortes e saudáveis.


Responsável: Dirceu Reis da Silva 
http://sgn.org.br