quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Férias

Amigos.... estaremos de férias até dia 20 de Janeiro de 2011, mas caso tenham alguma necessidade de entrar em contato, podem ligar para o cel.91307652 ou mandar e-mail para alorimlivramento@hotmail.com.
Abraços e nos vemos ano que vem!!!

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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

BOAS FESTAS!!!


Obrigada a você, que fez em 2010 a sua parte, ajudou a quem precisava. E, que em 2011, seguirá plantando boas ações pelo bem do próximo. Saúde é fundamental para todo o resto, com ela nós podemos superar obstáculos, por isso no ano que vem, seguiremos superando nossos obstáculos para ajudar na saúde de nossa comunidade.
ONG Alô Rim Livramento.
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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Frases

´O bem que praticares, em algum lugar, é teu advogado em toda parte.´(Chico Xavier)


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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Doação de medula óssea.

Cadastre-se: dia 14 de Dezembro de 2010
No salão do Jurí no Fórum de Santana do Livramento.
Das 9h às 15h.

O QUE É A MEDULA ÓSSEA?
A medula óssea é um tecido gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecido popularmente por "tutano". Na medula óssea são produzidos os componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. Os transplantes de medula óssea é recomendado a pacientes com doenças que afetam as células do sangue, como leucemias, anemia aplástica e linfomas.

PARA SE TORNAR UM DOADOR É PRECISO:

  • Ter entre 18 e 55 anos de idade;
  • Estar em bom estado geral de saúde;
  • Levar um documento de identificação com foto;
  • Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5ml para testes.
A doação de medula óssea é um gesto de solidariedade e de amor ao próximo.
Dia 14 de Dezembro é o Dia municipal de Doação de Medula Óssea. Lei municipal: 5714/09

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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Nova diretoria 2011/2012

Parabéns a nova diretoria eleita no último dia 30 de novembro de 2010.


Evaristo Duarte (conselho fiscal), João Carlos Righi (2º tesoureiro), Julio Martins (1ºtesoureiro), Diva Montiel Devitta (1ªsecretária), Mario Porto (presidente), Carmem Iolanda Ribeiro (vice presidente) e Maria del Carmem Araujo (2ª secretária).

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Lúpus e rins

O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença que atinge órgãos diversos (dentre eles os rins) e de formas diversas em cada indivíduo.

O acometimento renal é frequente em pacientes com lúpus e, em geral, corresponde a uma glomerulonefrite, que pode apresentar-se das formas mais variadas, indo desde alterações urinárias mínimas (hematúria e/ou proteinúria pequena) até insuficiência renal.
Considerando-se que a nefrite é uma das manifestações de atividade lúpica, devemos estar sempre atentos para a possibilidade de que venha a agravar-se ou a instalar-se num paciente que antes não apresentava lesão renal. Para tanto, além das informações fornecidas pelo paciente e os achados do exame físico, a realização de exames laboratoriais simples como o exame de urina (“Urina I”) e a determinação de creatinina no sangue são necessários. Outros exames podem ser adicionados a estes uma vez constatada a lesão renal.
Essa “nefrite” do lúpus é classificada pela Organização Mundial de Saúde em 6 tipos e tal classificação baseia-se nas informações obtidas ao fazermos uma biópsia renal. A biópsia do rim é um procedimento em que um minúsculo pedaço de tecido renal é retirado para exame anátomo-patológico.
No lúpus, é importante fazer esse tipo de biópsia, pois tratamentos diferentes são indicados de acordo com a classe de nefrite encontrada na análise da biópsia. Ela também serve para estabelecer se a doença evoluiu para uma fase crônica, na qual não se deve mais insistir em fazer tratamento imunossupressor. Além disso, dentre outras aplicações, é muito útil para esclarecer por que motivo um paciente com lúpus está evoluindo com insuficiência renal.
Sem dúvida um dos pontos de maior interesse em relação ao problema renal no lúpus é o tratamento. As drogas mais utilizadas com esse fim são: prednisona (por via oral), azatioprina (por via oral), metilprednisolona (por via endovenosa) e ciclofosfamida (por via oral e por via endovenosa). Essas duas últimas medicações são bastante empregadas sob a forma de “pulsoterapias” por via endovenosa.
A nefrite lúpica que não é tratada ou que não responde a tratamento pode evoluir para insuficiência renal crônica. Mas, mesmo quando tratamentos imunossupressores não mais podem deter esse processo, o paciente dispõe de “tratamento conservador” para garantir-lhe pelo maior tempo possível a utilização do que lhe resta de função renal. Cuidados com dieta e controle rigoroso da pressão arterial são medidas simples que podem lentificar a progressão da doença renal crônica para uma fase em que a diálise é imprescindível.
Há relatos de que cerca de 20% dos pacientes com nefrite lúpica evoluem para insuficiência renal terminal. É bom lembrar, entretanto, que o paciente com lúpus tem uma sobrevida em diálise e após transplante renal tão boa quanto a de qualquer outro paciente não-lúpico e raramente apresenta qualquer tipo de atividade da doença (mesmo em outros órgãos) quando em diálise ou após transplante.
O temor que há algumas décadas todos tinham diante do acometimento renal já não se justifica em nossos dias, pois, com a disponibilidade de esquemas de tratamento mais eficientes, a sobrevida do paciente com lesão renal vem melhorando continuamente.
Profa. Dra. Gianna Mastroianni 
Pesquisadora Associada da Disciplina de Nefrologia da Escola Paulista de Medicina. 
Coordenadora do Ambulatório de Glomerulopatias da Universidade Federal de São Paulo.