segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Concorra a uma camiseta.

Sorteio de camisetas no dia 27/03/11 na sede da ONG, para concorrer é só enviar seu nome e telefone por:

  • E-mail: alorimlivramento@hotmail.com / alorimlivramento@gmail.com
  • Mensagem na caixa de mensagem do blog
  • Mensagem na secretária eletrônica do tel. 3243-4143
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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Recebemos esta notícia por e-mail.

Governo libera recursos para ativar 10 máquinas de hemodiálise 
 
24/02/2011 17:13
Da Redação
Agência Pará de Notícias
José Pantoja/Sespa 
Rosemary Góes, anunciou durante reunião que em 30 dias as máquinas do hospital de Bragança já deverão estar atendendo a população
Eunice Pinto/Ag. Pa
As 10 máquinas de hemodiálise do Hospital Santo Antonio Maria Zaccaria devem voltar a funcionar em 30 dias
A secretária de Saúde Pública em exercício e coordenadora da Câmara Técnica de Nefrologia, Rosemary Góes, informou nesta quinta-feira (24) que a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) assinou termo aditivo ao convênio já firmado com o Hospital Santo Antonio Maria Zaccaria, do município de Bragança, nordeste do Pará, para colocar em funcionamento as 10 máquinas de hemodiálise disponíveis na instituição. Os equipamentos têm capacidade para atender 60 pacientes, mas estavam parados há dois anos.


Para colocar o novo serviço em funcionamento, o Hospital de Bragança receberá da Sespa, inicialmente, R$ 750 mil, que serão repassados em três parcelas. A iniciativa faz parte do Plano Estadual de Nefrologia e visa expandir os serviços de hemodiálise no Estado, uma vez que a demanda aumenta a cada dia.


A previsão é que o novo serviço comece a funcionar em 30 dias. Também estão previstos novos serviços e expansão nos municípios de Altamira, Ananindeua, Breves, Redenção, Santarém, Tucuruí e Ulianópolis.


Na reunião da Câmara Técnica, que aconteceu nesta quinta-feira (24), na Sespa, foi decidido que o Hospital Regional do Oeste do Pará, no município de Santarém, repassará três máquinas para o Hospital Regional do Araguaia, em Redenção, e mais duas para o Hospital Regional da Transamazônica, em Altamira. Essas cinco máquinas também estavam sem uso.


O Plano prevê, ainda, a implantação de um Centro de Referência em Nefrologia integrado ao Hospital Ophir Loyola (HOL), que desenvolverá atividades desde a prevenção até o transplante de rim.


Prevenção - Rosemary Góes anunciou que também devem ser implementadas ações na Atenção Primária, sob a responsabilidade dos municípios, principalmente no controle do diabetes e da hipertensão arterial, duas doenças que quando não cuidadas podem levar à insuficiência renal crônica. "Senão, nunca haverá máquinas suficientes para tantos pacientes", enfatizou.


Conforme a secretária em exercício, há necessidade de melhorias no funcionamento da Estratégia de Saúde da Família (ESF), para que menos pessoas precisem de serviço de média e alta complexidade.


Segundo Rosemary Góes, atualmente o Pará dispõe de 16 serviços de hemodiálise, entre públicos, conveniados com o Sistema Único de Saúde (SUS) e privados, totalizando 272 máquinas de hemodiálise instaladas. Os serviços estão funcionando nos municípios de Belém (8), Ananindeua (1), Altamira (1), Marabá (1), Marituba (1), Castanhal (1), Redenção (1) e Santarém (2).


No entanto, a necessidade atual é de 36 serviços e 484 máquinas, o que resulta em um déficit de 22 serviços e 212 máquinas de hemodiálise. "Existem 1.522 pacientes em diálise no Estado e 273 na fila de espera", acrescentou.


Déficit - A secretária em exercício disse ainda que o governo estadual enfrenta um déficit de recursos financeiros, no valor de R$ 18 milhões, porque apenas os serviços de hemodiálise instalados em Belém, Ananindeua e Marabá estão credenciados e recebem recursos do Ministério da Saúde, enquanto os de Marituba, Santarém, Redenção e Altamira continuam custeados apenas pelo Estado. "Esses e o novo serviço precisam ser urgentemente cadastrados pelo Ministério, para que sejam mantidos pelo SUS, permitindo, assim, que o Estado possa investir em outras áreas", ressaltou.


Todas as medidas em relação à área de Nefrologia passam pela Câmara Técnica de Nefrologia, cuja finalidade é discutir e definir as diretrizes da Política de Nefrologia no Estado. A Câmara é formada por representantes da Sespa, Secretarias Municipais de Saúde, Sociedade Paraense de Nefrologia, Associação dos Renais Crônicos e Transplantados (ARCT-PA) e dos Serviços de Nefrologia.


Epidemia - Para a presidente da Sociedade Paraense de Nefrologia, Maria de Jesus Freitas, a insuficiência renal é uma epidemia mundial, que aflige inclusive os Estados Unidos e o Japão, o que muda a realidade do seu enfrentamento. "Daí a necessidade de abertura urgente de novos serviços", disse.


Ela também alertou sobre a necessidade de investimentos em prevenção, porque mais de 60% dos pacientes renais crônicos são hipertensos e diabéticos, e para quem depende de uma máquina de hemodiálise a única possibilidade de cura é o transplante de rim.




Roberta Vilanova - Sespa

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Paciente morre sem conseguir fazer hemodiálise no Pará

Veja a reportagem que mostra a situação dos pacientes renais no estado do Pará.
Dona Raimunda morreu aos 67 anos sem conseguir começar o tratamento para os rins. Dezenove máquinas de hemodiálise continuam sem funcionar.


Reportagem que foi ao ar no dia 24/02/11 no Jornal Bom Dia Brasil
http://g1.globo.com/videos/bom-dia-brasil/v/paciente-morre-sem-conseguir-fazer-hemodialise-no-para/1444183/#/Edições/20110224/page/2

Em nossa cidade temos um modelo de competência na clínica de hemodiálise local, para quem quer conhecer mais sobre esse trabalho, acesse o site:  http://www.cardionefroclinica.com.br/

No Brasil são poucos os pacientes que tem esse privilegio, de um bom tratamento, com maquinas modernas e equipe especializada. Nossa cidade é referência no estado.

Valorize nossa cidade! Lute por nossa comunidade! Apoie nossa causa!



quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

ONG nas Rádios da cidade

Acompanhe a ONG nos programas de rádio para a divulgação do dia Mundial do Rim:

Dia 28/02- Rádio Líder Fm-  18hs
Dia 01/03- Rádio Maratan - 8:20hs
Dia 09/03- Rádio RCC- 12hs
Dia 10/03- Rádio Cultura- 17:30hs


              
Agradecemos a todas as rádios pelo apoio na prevenção da doença renal.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

DIA MUNDIAL DO RIM: PROTEJA SEUS RINS, SALVE SEU CORAÇÃO

No dia 10 de março comemoramos pelo sexto ano consecutivo o Dia Mundial do Rim. Com a sua criação, procurou-se chamar atenção dos órgãos governamentais e da população em geral sobre os perigos da doença renal.
Em 2011 o Dia Mundial do Rim irá chamar atenção para o papel da doença renal e suas consequências negativas sobre o coração, o que leva ao aumento da doença cardiovascular, causa mais comum de morte em pacientes com doença renal crônica. Os pacientes com doença renal crônica em estágio II ou doença renal crônica leve (filtração glomerular entre 60 e 90 ml/min) apresentam 46% mais chance de risco de morte por doença cardiovascular. Nos pacientes com doença renal crônica em estágio III ou doença renal crônica moderada (filtração glomerular entre 30 e 60 ml/min) apresentam 136% de risco de morte cardíaca, independente dos outros fatores de risco tradicionais para doenças cardiovasculares, como o diabete e a hipertensão arterial.
A mortalidade de pacientes com doença renal crônica avançada ou dialítica é muito elevada. É um fato preocupante saber que a mortalidade de um paciente de 30 anos de idade que está em diálise é semelhante à de um indivíduo com 80 anos de idade sem doença renal crônica. Dessa forma, são fundamentais a prevenção da doença renal crônica e a redução da velocidade de progressão da mesma.
Os rins são órgãos vitais para o funcionamento do organismo. Estes órgãos atuam como sofisticadas máquinas de processamento de água, sais minerais, e participam diretamente da regulação da pressão arterial, composição do sangue, além de produzir hormônios importantes para a produção de sangue (a eritropoetina) e saúde dos ossos (a vitamina D ativa). Diariamente os rins de uma pessoa filtram cerca de 170 litros de sangue. As impurezas do sangue, o excesso de líquidos, agentes químicos externos e muitas outras substâncias são eliminadas na forma de urina.
Atualmente a doença renal crônica é um problema de saúde pública mundial, sendo que em todo o mundo mais de 1 milhão de pacientes estão em programa de terapia renal substitutiva (diálise). Quando levamos em conta os pacientes com doença renal crônica leve e moderada os números são ainda mais assustadores. Estima-se que no Brasil 10 milhões de indivíduos tenham algum grau de doença renal crônica. Estudo realizado na cidade de Bambuí (MG), revelou que 5% dos indivíduos com mais de 60 anos possuíam alterações da função dos rins, o que nos leva a crer que a prevalência desta doença no Brasil resulta em cerca de 10 milhões de indivíduos com algum grau da doença.
Os grupos de pessoas com risco aumentado para desenvolver doença renal são os pacientes hipertensos, diabéticos, obesos, idosos e aqueles com histórico de doença renal em familiares. Segundo dados do Ministério da Saúde, temos atualmente no Brasil:

  •  33 milhões de hipertensos.
  •  7,7 milhões de diabéticos.
  •  17 milhões de idosos.
  •  16 milhões de obesos.

A prevalência de doença renal crônica terminal no nosso meio é de 40,5 por cem mil habitantes, bem inferior aos dados dos Estados Unidos que é de 110 por cem mil habitantes e dados do Japão são de 205 por cem mil habitantes.

Segundo os dados do último Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia 90.000 pacientes estão em programa de terapia renal substitutiva (diálise). Como causas da doença renal crônica ainda predominam em nosso meio a hipertensão arterial sistêmica (33%), o diabete melito (27%), as glomerulonefrites (13%), a doença renal policística (4%), e outros diagnósticos (22%). Chama-se atenção que 40% dos pacientes em terapia renal substitutiva tem mais de 60 anos de idade.
Em relação ao número de transplantes renais realizados no último ano (2009), foram 4.259 transplantes, sendo 1.727 com órgãos de doadores vivos e 2.532 com órgãos de doadores falecidos.
O número estimado de pacientes que aguardam para realizar um transplante renal é de 30.419 (2009).
Atualmente, o número de nefrologistas cadastrados na Sociedade Brasileira de Nefrologia é de 3.000 profissionais, o que corresponde a um (1) especialista para 63.300 habitantes. Esta distribuição é totalmente desproporcional ao longo do território brasileiro, sendo que na Região Sudeste temos um especialista para 45.000 habitantes, na região centro-oeste temos um especialista para 63.300 habitantes, na Região Sul um especialista para 65.300 habitantes, na região Nordeste um especialista para 98.000 habitantes, e finalmente na região Norte um especialista para 139.000 habitantes.
Ao analisarmos os mais de 5.500 municípios do nosso país, vamos encontrar nefrologistas em apenas 343 municípios.
A identificação da doença renal é simples e deve ser feita utilizando-se exames como a Urina tipo I para a pesquisa de proteínas (proteinúria ou albuminúria) e a dosagem de creatinina no sangue.
O risco de doença cardiovascular se correlaciona melhor com a proteinúria (albuminúria) do que com a alteração da função renal isolada. Proteinúria é um marcador de doença renal e não é considerado um fator de risco convencional para doença cardiovascular.
Utilizando-se a dosagem no sangue da creatinina e através de fórmulas pré-estabelecidas, estima-se o ritmo de filtração glomerular. Através deste cálculo podemos classificar os pacientes nos vários estágios da doença renal crônica, ou seja:

  •  Doença renal sem alteração da filtração glomerular (Estágio I);
  •  Doença renal leve (Estágio II);
  •  Doença renal moderada (Estágio III);
  •  Doença renal grave (Estágio IV);
  •  Doença renal avançada ou terminal ou dialítica (Estágio V);

Biomarcadores de lesão renal (proteinúria e dosagem de creatinina) são exames fáceis de serem realizados e sem custos expressivos.
Programas de prevenção de doença renal devem ser incentivados e executados de maneira contínua. A implantação de estratégias de rastreamento e prevenção da doença renal crônica deve incluir orientação da população, profissionais de saúde e deve receber o apoio de órgãos governamentais.
Em 2011 participe do Dia Mundial do Rim.
Afinal a proteção dos rins é uma atitude que pode salvar o coração!

www.sbn.org.br

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Glomerulonefrite pós-estreptocócica

A glomerulonefrite pós-estreptocócica é uma glomerulonefrite difusa aguda (GNDA) que se desenvolve após uma infecção por Streptococcus.

Em geral, 1 a 3 semanas após uma infecção de garganta ou de pele, o indivíduo começa a apresentar urina escura (cor de chá), inchaço e diminuição do volume urinário. Ao ser examinado, é frequente constatar-se hipertensão arterial sistêmica e os exames de laboratório nessa ocasião revelam hematúria. Proteinúria é variável e déficit de função renal é comum.
Quando constatadas as primeiras manifestações renais, comumente a infecção que a antecedeu não mais está presente.
O tratamento da glomerulonefrite é eminentemente sintomático, pois seu curso de um modo geral é autolimitado, e corresponde a cuidados com a retenção excessiva de líquidos pelo corpo, que leva a inchaço, hipertensão arterial e eventuais outras complicações.
A glomerulonefrite usualmente tem boa evolução, em geral não evolui para insuficiência

Profa. Dra. Gianna Mastroianni Kirsztajn 
Professora Afiliada da UNIFESP
Disciplina de Nefrologia - Escola Paulista de Medicina 
Outubro – 2004

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Caixa de mensagem

Deixe sua mensagem, critica ou sugestão sobre nosso blog na caixa de mensagem.
Participe!!!
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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Posse da nova diretoria.

Foi no dia 15 de Fevereiro no salão nobre da ACIL,  que a nova diretoria assumiu.

O presidente Mario Porto no seu discurso de posse.



 As voluntárias Caren Loreto e Eliára Flores 

 A comemoração da posse.






terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Nova diretoria.

É hoje na ACIL, às 18hs.
Esperamos vocês!!!

Glomerulopatias: visão geral

As glomerulopatias, em geral conhecidas como “glomerulonefrites”, são doenças que acometem os glomérulos, estruturas constituídas por um tufo de capilares sanguíneos (delimitados por uma cápsula), além de uma série de outros elementos (entre eles, vários tipos de célula), responsáveis pela ultrafiltração do plasma.

As glomerulopatias, em geral conhecidas como “glomerulonefrites”, são doenças que acometem os glomérulos, estruturas constituídas por um tufo de capilares sanguíneos (delimitados por uma cápsula), além de uma série de outros elementos (entre eles, vários tipos de célula), responsáveis pela ultrafiltração do plasma.
São doenças muito variadas, algumas de natureza aguda, outras de curso crônico; umas de caráter eminentemente inflamatório, outras não; algumas sabidamente tratáveis, outras não.
Podem ter origem nos rins e acometer apenas esses órgãos, sendo chamadas de primárias, ou podem ser secundárias a outras doenças, como diabetes, hepatites, doenças autoimunes, dentre outras.
Os pacientes com glomerulopatias podem ser assintomáticos ou apresentarem sintomas urinários (urina escura, diminuição do volume urinário) ou inchaço (de membros inferiores, face ou de todo o corpo).
O exame de urina pode revelar a presença de hematúria e/ou proteinúria.
Quando se faz o diagnóstico de glomerulopatia, a função renal pode estar normal ou já estar deficiente.
É importante diagnosticar a glomerulopatia e determinar o tipo de glomerulopatia, dentre os diversos existentes, para fazer o tratamento adequado.
Se ela não é diagnosticada precocemente e/ou não é tratada adequadamente pode progredir para insuficiência renal crônica terminal.
Em muitas situações, o nefrologista precisa lançar mão da biópsia renal para determinar o tipo de glomerulopatia com precisão.
Algumas glomerulopatias são acompanhadas de grandes perdas de proteinúria e, em geral, determinam síndrome nefrótica, dentre elas, destacam-se: a doença de lesões mínimas, a glomerulosclerose segmentar e focal e a glomerulopatia membranosa.
Outras glomerulopatias têm apresentação mais aguda e frequentemente associam-se a déficit de função renal, como a glomerulonefrite difusa aguda (GNDA), embora possam ter um curso autolimitado, como costuma acontecer com a glomerulinefrite pós-estreptocócica.


Profa. Dra. Gianna Mastroianni Kirsztajn 
Professora Afiliada da UNIFESP 
Disciplina de Nefrologia - Escola Paulista de Medicina
Outubro - 2004

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

BANCO DE TALENTOS

Envie seu curriculum para alorimlivramento@hotmail.com ou entregue na nossa sede.
Rua Conde de Porto Alegre 1468 - sala 1

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O rim e suas doenças

O número de pessoas que sofrem de doenças renais é muito grande. Algumas sofrem de doenças que não são graves. Outras apresentam doenças como a diabetes e pressão alta que, se não tratadas de maneira correta, podem levar à falência total do funcionamento renal. E, finalmente, existem pessoas que quando sentem alguma coisa, já têm os rins totalmente paralisados.

Quando os rins já não funcionam corretamente, há a necessidade de se fazer diálise. Na maioria das vezes o tratamento deve ser feito para o resto da vida, se não houver possibilidade de ser submetido a um transplante renal. A cada ano, cerca 21 mil brasileiros precisam iniciar tratamento por hemodiálise ou diálise peritoneal. Raros são aqueles que conseguem ter pelo menos uma parte do funcionamento dos rins recuperada, o bastante para deixarem de necessitar de diálise, e poucos têm a sorte de receber um transplante renal. A cada ano somente 2.700 brasileiros são submetidos a um transplante renal!
Conhecer as características e o funcionamento dos rins é muito importante para se ter uma ideia do que são as doenças renais, como detectá-las, como evitá-las e como tratá-las.

Dr. João Egidio Romão Junior Professor Livre-Docente de Nefrologia da Faculdade de Medicina - USP
Outubro de 2004

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O rim normal

Cada rim tem a forma de um grande grão de feijão e as seguintes dimensões em um adulto:

Altura: 10 a 13 cmLargura: 5 a 7 cmProfundidade: 2,5 a 3 cmPeso: 120 a 180 g
Os rins estão envolvidos por uma fina membrana, a chamada cápsula renal. Ao redor deles existe a gordura perirrenal e, acima, estão localizadas as glândulas suprarrenais.
No hilo renal entram e saem uma série de estruturas: a artéria renal, a veia renal, o ureter, os nervos renais e os vasos linfáticos renais.
O sangue chega aos rins através das artérias renais. As artérias renais originam-se na artéria aorta abdominal. Após circular pelos rins, o sangue retorna à veia cava abdominal através das veias renais. Os rins recebem cerca de 1,2 litros de sangue por minuto, ou seja, cerca de um quarto do sangue bombeado pelo coração. Podemos dizer que os rins filtram todo o sangue de uma pessoa cerca de 12 vezes por hora!




Texto: www.sbn.org.br e imagens: GOOGLE

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O aparelho urinário

O trato urinário normalmente é formado por dois rins, dois ureteres, uma bexiga e uma uretra, conforme demonstra a figura.

Os rins (normalmente dois) estão localizados na porção posterior do abdome e suas extremidades superiores estão localizadas na altura dos arcos costais mais inferiores (10ª a 12ª costelas torácicas).
O rim direito quase sempre é menor e está situado um pouco abaixo do rim esquerdo. Os rins se movimentam (para baixo e para cima) de acordo com a respiração da pessoa.



www.sbn.org.br

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Compreenda o Rim

Funções

O balanço sadio da química interna de nossos corpos se deve em grande parte ao trabalho dos rins. Embora sejam pequenos (cada rim tem o tamanho aproximado de 10 cm), nossa sobrevivência depende do funcionamento normal destes órgãos vitais.
Os rins são responsáveis por quatro funções no organismo:
- eliminação de toxinas do sangue por um sistema de filtração;
- regulação da formação do sangue e da produção dos glóbulos vermelhos;
- regulação da pressão sanguínea;
- controle do delicado balanço químico e de líquidos do corpo.

Eliminação de toxinas

De maneira muito parecida ao trabalho dos filtros, os rins trabalham para conservar o corpo livre de toxinas. O sangue entra nos rins através da artéria renal. Uma vez que o sangue chega aos rins, as toxinas são filtradas para a urina. O sangue limpo volta ao coração por uma veia renal.

Produção de glóbulos vermelhos e formação de ossos

A formação de ossos sadios e a produção dos glóbulos vermelhos no sangue necessitam da função normal de nossos rins. Em primeiro lugar afetam a formação dos ossos porque regularizam as concentrações de cálcio e de fósforo no sangue e produzem uma forma ativa da Vitamina D. Em segundo lugar os rins liberam o hormônio chamado de eritropoetina, que ajuda na maturação dos glóbulos vermelhos do sangue e da medula óssea. A falta deste hormônio pode causar anemia.

Regulação de pressão sanguínea

A pressão alta sanguínea (hipertensão) pode ser a causa ou também o resultado de enfermidade renal. O controle da pressão arterial sanguínea também é uma função dos rins. Estes órgãos controlam as concentrações de sódio e a quantidade de líquido no corpo. Quando os rins falham e não cumprem com estas funções vitais, a pressão sanguínea pode se elevar e ocasionar inchaço (edema). Os rins também secretam uma substância que se chama renina. A renina estimula a produção de um hormônio que eleva a pressão sanguínea. Quando os rins não funcionam bem se produz renina em excesso e isto pode resultar em hipertensão. A hipertensão prolongada danifica os vasos sanguíneos, causando assim falha renal.

Controle do balanço químico e de líquido do corpo

Quando os rins não funcionam apropriadamente, as toxinas se acumulam no sangue. Isto resulta em uma condição muito séria conhecida como uremia. Os sintomas da uremia incluem: náuseas, debilidade, fadiga, desorientação, dispneia e edema nos braços e pernas. Há toxinas que se acumulam no sangue e que podem ser usadas para avaliar a gravidade do problema. As principais substâncias mais comumente usadas para este propósito se chamam ureia e creatinina. A enfermidade dos rins está associada frequentemente com níveis elevados de ureia e de creatinina.


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Brechó Solidário!!!

O que você não precisa, nós precisamos!!!
Doe o que você não usa mais!


Aberto para a comunidade, o Brechó será uma importante fonte de arrecadação para a ONG Alô Rim Livramento. 
Doações de roupas, calçados, bolsas, objetos de decoração, utensílios de cozinha, eletrodoméstico, livros, entre outros itens, são essenciais para a instituição manter o seu brechó funcionando. 
O dinheiro obtido com a venda dos produtos é usado para melhorar a qualidade de vida do paciente crônico. 
Os interessados em ajudar podem entrar em contato com Juliana pelos telefones 55-3243-4143 ou 91307652.


Nova sede

Olá pessoal, estamos iniciando nossa campanha para arrecadar material para a reforma da nova sede, breve daremos mais informações, no momento necessitamos:

  • 2 portas (1frente e outra para os fundos);
  • tinta branca;
  • cimento.
Ajude a divulgar!!!

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Evento em Março

Vem aí outro grande evento da ONG!!!

Aguarde!!!


...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Prevenindo doenças crônicas por meio da alimentação

Por meio da alimentação você pode prevenir o aparecimento de várias doenças, então vale muito a pena prestar atenção em tudo o que você come.
Embora doenças como a hipertensão, diabetes, dislipidemia e doença renal possam surgir independentemente, existe uma situação importante que pode causar todas elas: a obesidade

Veja abaixo como isso acontece:








Prevenção é a solução

Prevenindo a obesidade:
1- Evite o último andar da pirâmide onde estão localizados as gorduras e os açúcares
2- Faça pequenas refeições de 3 em 3 horas. Lembre-se: ficar sem comer por mais de 3 horas prejudica o metabolismo e dificulta a perda de peso. Além disso, você sentirá muito mais fome na próxima refeição se ficar muito tempo sem comer.
3- Aumente a ingestão de fibras para que seu intestino funcione melhor e para aumentar a sensação de saciedade. Assim, você sentirá menos fome.
4- Inclua alimentos integrais na alimentação: arroz, pães e biscoitos integrais.
5- Ingira bastante líquidos.
6- Aumente sua atividade física gradativamente até conseguir ao menos uma caminhada diária de 30minutos.


Prevenindo a hipertensão:
1- Controle o peso (conforme orientação anterior)
2- Controle a ingestão de sal: lembre-se de que qualquer alimento enlatado ou emvutido contém sal, portanto, evite-os.
3- Aumente sua atividade física gradativamente até conseguir ao menos uma caminhada diária de 30 minutos. A atividade física é uma grande aliada no controle da hipertensão.


Prevenindo a dislipidemia:
Dislipidemia é a alteração do colesterol e dos triglicerides no sangue. Essa alteração leva ao depósito de gorduras no interior das artérias estreitando-as e dificultando a passagem do sangue. Isso aumenta a pressão e causa problemas cardíacos.
Para prevenir a dislipidemia, use as seguintes orientações:
1- Controle o peso (conforme orientação anterior)
2-  Evite ingerir gorduras saturadas: manteiga, carne vermelha, pele de aves, banha, frituras de imersão em óleo, leite e iogurtes integrais.
3- Evite ingerir açúcar e doces em geral.
4- Aumente sua atividade física gradativamente até conseguir ao menos uma caminhada diária de 30 minutos.


Prevenindo o diabetes:
1- Controle o peso (conforme orientação anterior)
2- Aumente sua atividade física gradativamente até conseguir ao menos uma caimnada diária de 30 minutos.
3- Evite ingerir açúcar e doces em geral.
4- Alimente-se de 3 em 3 horas.


Prevenindo a doença renal:
1- Previna a hipertensão.
2- Previna o diabetes.
3- Previna a dislipidemia.




Hevoise Fátima Papini - Nuticionista CRN-3:7466