quinta-feira, 31 de março de 2011

Tirando a dúvida...

Morte Encefálica
O diagnóstico de morte encefálica é definido como "morte baseada na ausência de todas as funções neurológicas".


O que significa "morte encefálica"? 
Morte encefálica é a definição legal de morte. É a completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro. Isto significa que, como resultado de severa agressão ou ferimento grave no cérebro, o sangue que vem do corpo e supre o cérebro é bloqueado e o cérebro morre.
Obs.: a morte encefálica é permanente e irreversível.


Como fica decidido que nosso ente querido está com morte encefálica ?
Um médico conduz os exames médicos que dão o diagnóstico de morte encefálica. Esses exames são baseados em sólidas e reconhecidas normas médicas. Entre outras coisas, os testes incluem um exame clínico para mostrar que seu ente querido não tem mais reflexos cerebrais e não pode mais respirar por si próprio. Em muitos casos, os testes são duas vezes realizados, com intervalo de diversas horas, para assegurar um resultado exato.
Adicionalmente, outro teste pode incluir o exame do fluxo sanguíneo (angiograma cerebral) ou um eletroencefalograma. Estes testes são feitos para confirmar a ausência do fluxo sanguíneo ou da atividade cerebral. Possivelmente, seu ente querido pode apresentar atividades ou reflexos espinhais, como um movimento ou uma contração muscular. Reflexos espinhais são causados por impulsos elétricos que permanecem na coluna vertebral. Estes reflexos são possíveis, mesmo que o cérebro esteja morto.


Você pode pedir ao médico para que lhe explique ou lhe mostre como a morte encefálica do seu ente querido foi declarada.


O que acontece com nosso ente querido enquanto esses testes estão sendo feitos?
Ele é colocado em uma máquina que respira por ele, chamada ventilador, para que o cérebro possa logo enviar sinais dizendo ao corpo para respirar. Medicamentos especiais para ajudar na manutenção da pressão sanguínea e outras funções do corpo podem também ser dados para seu ente querido. Durante o teste da  morte encefálica, o ventilador e os medicamentos continuam, mas eles não interferem na determinação da morte encefálica.


Não há drogas que podem parar o trabalho do cérebro dando um falso diagnóstico?
Certos remédios podem mascarar a função cerebral, como relaxantes musculares e sedativos. Quando os exames são terminados, seu ente querido pode receber uma dose menor dessas drogas em seu corpo. O médico pode, então, medir mais acuradamente a atividade cerebral. Geralmente, outros exames são feitos para confirmar a morte encefálica quando estas drogas são usadas.


Se nosso ente querido está realmente morto, por que seu coração ainda bate?
Enquanto o coração tem oxigênio, ele pode continuar a bater  O ventilador providencia oxigênio para manter o coração batendo por várias horas. Sem este socorro artificial, o coração deixaria de bater.  

É possível que nosso ente querido esteja somente em coma?
Não. O paciente em coma está médica e legalmente vivo e pode respirar quando o ventilador é removido e/ou ter atividade cerebral e fluxo sanguíneo no cérebro. Seu ente querido não está em coma.

O que acontece quando sua morte encefálica é declarada? Uma vez dado o diagnóstico de morte encefálica, seu ente querido é declarado legalmente morto. Esta é a hora que deve constar no atestado de óbito. A hora da morte não é a hora da retirada do ventilador.

Nosso ente querido pode sofrer alguma dor ou sofrer após a morte encefálica ser declarada? 
Não. Quando alguém está morto não sente dor e não sofre de maneira alguma.

Há mais alguma coisa que possa ser feita? 
Antes da morte encefálica ser declarada, todo o possível é feito para salvar a vida do seu ente querido. Após o diagnóstico de morte encefálica, não há qualquer chance de recuperação.
Dizer adeus a um ente querido que está em morte encefálica é uma experiência difícil. Seu ente querido pode parecer estar apenas dormindo. O ventilador abastece os pulmões com ar. O monitor do coração pode indicar que ele ainda está batendo. Seu ente querido pode estar aquecido quando o toca e ter cor em sua face mas, realmente, ele está morto.

O que acontece em seguida à declaração de morte encefálica? 
Em muitos casos, a morte encefálica resulta de um acidente repentino ou ferimento. Um profissional da saúde falará com você sobre certas decisões que você precisa tomar nesse momento. Dentre essas decisões uma seria a de remover o ventilador e a outra seria a doação dos órgãos e/ou tecidos.
Lembre-se que seu ente querido já está legalmente morto e não será a remoção do ventilador que irá causar a sua morte.




Fonte: Associação Brasileira de Transplante de Órgãos





quarta-feira, 30 de março de 2011

Carta enviada ao Ministro da Saúde

Carta enviada pela Sociedade Brasileira de Nefrologia ao Ministro da Saúde.



terça-feira, 29 de março de 2011

Casa da Amizade e Alô Rim Livramento

Reunião entre membros da ONG Alô Rim Livramento e a presidente da Casa da Amizade, confirma parceira em evento para o mês de Abril.

Sra Zulma Epifânio (voluntária ONG ARL), Sra Diva Montiel Devitta (1ªsecr. ONG ARL), André Devitta (voluntário ONG ARL), Sra Hiloir Gomes Coelho(presidente Casa da Amizade) e Fernanda Holtz Silva (marketing ONG ARL).





segunda-feira, 28 de março de 2011

Obesos são mais propensos a ter pedras nos rins, aponta pesquisa



Pessoas obesas são mais propensas a desenvolver pedras nos rins, segundo estudo publicado na edição do Journal of Urology. De acordo com os autores, diversos estudos têm mostrado um aumento nos casos de cálculo renal paralelamente ao crescimento nas taxas de obesidade, mas ainda não estaria claro por que o peso afeta a ocorrência de pedras nos rins.

Avaliando dados registrados no período entre os anos de 2002 e 2006 de mais de 95 mil pessoas – 3.257 com cálculo renal –, os pesquisadores observaram que os homens tinham duas vezes maiores chances de terem esses problemas, comparados às mulheres; e o risco aumentava com o envelhecimento. A análise do risco em relação ao índice de massa corporal mostrou que a probabilidade de ter pedra nos rins é maior entre os obesos – entre aqueles com peso normal ou sobrepeso, um em 40 foi diagnosticado com cálculos renais, enquanto um em 20 obesos (IMC acima de 30) teve esse problema.

Segundo os pesquisadores, os obesos também eram mais propensos a precisar da remoção de um rim, embora os riscos não tenham sido tão grandes para os severamente obesos. “Modificações na alimentação e perda de peso devem ser incentivas na população obesa por múltiplas razões, mas também para reduzir o risco de pedras nos rins”, concluíram.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Brechó Solidário!!!

Mais algumas peças usadas que serão vendidos no brechó.









Temos muito mais: acessórios, artigos de decoração, bolsas, sapatos e roupas.
Venha conferir e traga seus amigos!!!
Dias 07 e 08 de abril das 8:00 as 19:30.




Ainda estamos aceitando doações.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Brechó Solidário.

Mais algumas peças novas e outras usadas que serão vendidas no brechó.














quarta-feira, 23 de março de 2011

Brechó Solidário.

Quinta e Sexta (07 e 08/04), das 8 as 19:30hs, no Centro de Integração do MERCOSUL (antiga Caixa Econômica Federal) em frente a praça General Osório.
Roupas, bolsas, acessórios, sapatos e artigos de decoração.
Novos e usados a partir de R$ 0,50
Estes são alguns dos sapatos novos que iremos vender.









Todo dinheiro arrecadado será para a reforma da nossa nova sede.
Venha conferir os outros modelos e colabore comprando!

terça-feira, 22 de março de 2011

Diabetes e os rins


Diabetes e os rins

O mau controle do diabetes, seja ele do tipo 1 ou 2, é a principal causa de insuficiência renal em todo o mundo. Para se ter uma idéia, de 40% a 50% dos pacientes submetidos atualmente à diálise apresentam nefropatia diabética.


Uma das funções dos rins é impedir que substâncias importantes para o organismo sejam eliminadas pela urina, dentre elas, a albumina, um tipo de proteína do sangue. Por essa razão, uma das maneiras mais características de se detectar o quanto os níveis excessivos de glicose estão afetando os rins é verificar se está ocorrendo uma perda inesperada de albumina na urina, mesmo que em pequenas quantidades. É a chamada microalbuminúria. Quando esta microalbuminúria for percebida, é hora de intensificar o controle da glicemia.

Atenção


A presença de microalbuminúria também pode ser um sinal de que importantes vasos sanguíneos estão sendo afetados, principalmente os que irrigam o coração e o cérebro, aumentando as chances de infartos e derrames.

__________________________________________________________________
www.diabetesnoscuidamos.com.br

sexta-feira, 18 de março de 2011

DIABETES

O que é diabetes?
diabetess Mellitus, simplesmente chamada diabetes, é uma doença causada por quantidades insuficientes de insulina no organismo ou pela incapacidade do organismo em utilizar quantidades normais de insulina. Este desequilíbrio na utilização da insulina causa aumento de açúcar no sangue e, eventualmente, várias alterações podem ocorrer em diversas partes do organismo.
Existem tipos diferentes de diabetes?
Sim, há vários tipos de diabetes, os mais comuns são: tipo 1 e tipo 2.
diabetes tipo 1 ocorre principalmente em pessoas jovens e era também conhecido como diabetes "juvenil". Este tipo de diabetes é causado pela incapacidade do pâncreas em produzir quantidades suficientes de insulina. Na diabetes tipo 1, o paciente depende de injeções diárias de insulina.
diabetes tipo 2 desenvolve-se em pessoas habitualmente com mais de 40 anos e era também conhecida como diabetes "adulto". Neste caso, quantidades quase normais de insulina são produzidas pelo pâncreas, mas o organismo é incapaz de ter uma resposta de utilização normal. O aumento do açúcar no sangue pode ser habitualmente controlado com uma dieta apropriada e/ou através de medicações por via oral.
Como a diabetes ataca os rins?
Como conseqüência da diabetes, os pequenos vasos sanguíneos do organismo são lesados e o rim assim como os outros órgãos incluindo os olhos, pele, nervos, músculos, intestinos e o coração, também são afetados. O rim torna-se incapaz de filtrar o sangue adequadamente quando os seus vasos sanguíneos são lesados. Neste caso a eliminação de um excesso de sal e água do organismo torna-se mais difícil e substâncias tóxicas acumulam-se no sangue. A insuficiência dos rins que resulta da diabetes é chamada "nefropatia" diabética. Quando os nervos do organismo são lesados pela diabetes (denominado neuropatia), pode ocorrer uma dificuldade no esvaziamento da bexiga. A urina pode ficar retida na bexiga e a pressão elevada no interior da bexiga pode transmitir-se para cima atingindo os rins e levando a uma hipertensão renal. Além disso, se a urina permanece muito tempo na bexiga pode ocorrer uma infecção urinária, devido ao crescimento rápido de bactérias facilitado pela alta concentração de açúcar na urina.
Podem ocorrer outras complicações no diabético?
Pacientes com diabetes podem desenvolver pressão alta (hipertensão). Pode ocorrer um desenvolvimento mais rápido, no endurecimento das artérias (arterioclerose) e isto pode afetar o coração. Os olhos podem ser afetados, (chama-se retinopatia) e eventualmente pode ocorrer cegueira.
Que outras coisas podem afetar o paciente com diabetes?
Os pacientes diabéticos são muito suscetíveis aos efeitos adversos de certas medicações utilizadas para combater a dor. Quando estas medicações são ingeridas por um paciente diabético, uma complicação destas medicações pode ser a perda rápida da função do rim. Como exemplo, podemos citar os medicamentos analgésicos e antiinflamatórios que contenham Ibupofreno. Estes medicamentos podem ser perigosos para o paciente diabético. Todo o paciente diabético deve consultar seu médico antes de tomar qualquer medicação.
Quais as chances de um paciente diabético desenvolver doença renal?
Aproximadamente 50% do tipo 1 (juvenil) e 10% do tipo 2 (início adulto) desenvolverão eventualmente uma enfermidade progressiva dos rins, que causará uma insuficiência permanente dos rins.
Quais são os sinais iniciais de doença renal em diabéticos?
O sinal mais precoce de enfermidade renal diabética é o aparecimento de microalbuminúria (pequenas quantidades de albumina na urina, habitualmente não detectadas por exames simples de urina). A presença de microalbuminúria é preditora do desenvolvimento posterior de proteinúria (presença de proteínas na urina) e insuficiência renal.
Um sinal precoce de enfermidade renal diabética é a presença de proteína na urina e isto habitualmente ocorre após dez anos ou mais de diabetes tipo 1 e mais tarde ainda em pacientes diabéticos tipo 2. À medida que a quantidade de proteína na urina aumenta, ocorre uma diminuição da quantidade de proteína no sangue. Em razão disso, a diminuição da proteína no sangue resulta numa retenção de líquido a qual causa edema das pernas e um aumento das micções à noite. Pressão arterial elevada pode ocorrer ou piorar à medida que a doença progride. Todo paciente diabético deve verificar regularmente, através de seu médico, a sua pressão arterial e fazer exames de sangue e urina. Esta conduta levará a um melhor controle da doença e ao tratamento mais precoce da pressão arterial elevada presente.
Quais são os sinais tardios de doença renal em diabéticos?
À medida que a função do rim diminui (indicada nos exames de sangue, por um aumento da uréia e creatinina), vários sintomas não-específicos podem aparecer. Estes sintomas podem ser: náuseas, vômitos, perda do apetite, fadiga fácil, prurido, câimbras musculares e anemia. A necessidade de insulina pode, na verdade, diminuir quando a insuficiência dos rins já é avançada. Se qualquer destes sintomas citados ocorrer, o paciente deve consultar seu médico.
Quais são os sinais precoces e tardios de doenças renais no diabético?
Sinais precoces e tardios de doenças renais no diabético:
  1. Proteína na urina (microalbuminúria);
  2. Pressão alta;
  3. Edema e cãimbras nas pernas;
  4. Micções noturnas;
  5. Exames de sangue anormais (elevação da uréia, creatinina);
  6. Diminuição da necessidade de insulina ou medicamentos para controlar o diabetes;
  7. Enjôo pela manhã, náuseas e vômitos;
  8. Fraqueza, palidez e anemia;
  9. Coceira.
Se a diabetes afetou os rins o que pode ser feito?
Toda vez que o paciente diabético apresentar os sintomas e sinais de doença renal descritos acima, ou se desejar saber se já possui lesão renal, deverá procurar seu médico. Através de exames de urina e de sangue, o médico poderá dizer se os rins estão funcionando adequadamente e prescrever o melhor tratamento para seu paciente.
O que acontece se um paciente já possui a diminuição da função do rim?
O primeiro passo é verificar se realmente a diabetes é a causa do problema renal. Caso a hipótese seja comprovada, será necessário controlar adequadamente a pressão arterial, tratar as infecções urinárias, corrigir qualquer disfunção da bexiga ou obstrução do trato urinário e evitar medicamentos que possam lesar os rins. Esses cuidados vão ajudar os rins a trabalhar melhor e funcionar mais tempo.
Como se pode retardar a progressão da doença renal?
O especialista de doenças do rim (nefrologista), junto com o paciente e a família, planejará um tratamento individualizado. De maneira geral, o controle da pressão arterial, com medicação e uma dieta especial, parece prolongar o tempo de função do rim e retardar a progressão da insuficiência renal.
Pode um paciente com diabetes receber um transplante renal?
Sim, o rim transplantado pode vir de um parente (transplante renal com um doador vivo parente), ou de uma pessoa que faleceu (transplante de cadáver). Após o transplante a quantidade de insulina necessária para o controle da glicemia habitualmente aumenta, devido a um melhor apetite, maior ingestão de alimentos, maior degradação da insulina pelo rim além do uso dos medicamentos, particularmente a cortisona, utilizada na prevenção da rejeição do novo rim.
Qual é o papel da dieta baixa em proteínas no tratamento da lesão renal?
Pesquisas recentes indicam que uma dieta alta em proteína pode causar danos aos rins. Tem-se sugerido que a diminuição da proteína na dieta pode reduzir a progressão da insuficiência renal causada por várias enfermidades, incluindo a diabetes. Recomenda-se que o paciente discuta estes aspectos com seu médico e qualquer modificação na dieta, pode ser feito com o auxílio da nutricionista. Os pacientes não devem iniciar uma dieta baixa em proteínas sem supervisão, porque isto poderá resultar em desnutrição.
Qual é o futuro de pacientes com diabetes?
Há realmente um grande esforço na investigação dos mecanismos do diabético. Espera-se que a terapêutica baseie-se mais na prevenção do que no tratamento suportivo no futuro. Entretanto, o cuidado clínico do diabético melhorou muito com o advento da monitorização da glicemia através de aparelhos tipo glicosímetro, melhor reconhecimento do papel da pressão alta na progressão da nefropatia diabética e novas informações sobre o efeito da dieta na preservação da função renal. Quando a diabetes causar uma insuficiência renal grave, o diabético pode ter sucessos com diálise ou transplante renal, e o sucesso é igual a de um paciente com insuficiência renal não-diabético . Finalmente os transplantes de pâncreas que então curam a diabetes estão aumentando em número e sucesso. Recentemente, um grupo de pesquisadores de Edmonton (Canadá) relatou 100% de sucesso em 7 pacientes com o transplante de ilhotas de pâncreas (as células que produzem insulina). Portanto, o futuro é realmente promissor com relação às novas descobertas dos mecanismos e manejo do diabetes.

Dr. M.C. Riella
Médico Nefrologista - CRM 2370 PR

quinta-feira, 17 de março de 2011

Entenda o que é pressão arterial, os fatores de risco e as recomendações


Causas genéticas respondem por até 95% dos casos de hipertensão. 

Ingestão de sal, obesidade e falta de atividades físicas aumentam problema.

 A pressão arterial é a pressão exercida pelo sangue dentro dos vasos sanguíneos, com a força proveniente dos batimentos cardíacos. Quanto mais sangue for bombeado do coração por minuto, maior será esse valor, que tem dois números: um máximo, ou sistólico, e um mínimo, ou diastólico. O primeiro se refere à força de bombeamento do coração e o segundo, à pressão dos vasos sanguíneos periféricos (braços, pernas e abdome).

A pressão não é fixa e pode variar instantaneamente, dependendo do estado da pessoa no momento (se está em repouso, em atividade, nervosa ou falando alto, por exemplo). O valor é considerado normal quando o máximo atinge até 120 mmHg ou, popularmente, 12, e o mínimo fica na faixa de 80 mmHg, ou 8. É a almejada pressão 12/8.








Fonte: Dr. Nabil Ghorayeb cardiologista e médico do esporte do Instituto Dante Pazzanese e do H Cor     Arte G1
A medição deve ser feita preferencialmente no consultório médico, por um cardiologista ou clínico geral. Na impossibilidade disso, é indicado um profissional de saúde capacitado. O paciente também pode fazer a aferição em casa, desde que saiba usar o aparelho (analógico ou digital). Recomenda-se que a pessoa esteja sentada, com o braço semidobrado em cima de uma mesa, cuja altura deve ficar acima do diafragma do indivíduo. É importante saber fazer essa verificação, para não ter uma falsa pressão alta.Abaixo de 9/5, a pressão é considerada baixa, e não se trata de uma doença, mas pode causar mal estar, com tonturas, náuseas ou desmaios. Acima de 13,5/8,5, os valores já são considerados altos. Para alguém ser diagnosticado com hipertensão arterial, precisa ter a pressão medida em estado de repouso, deitado ou sentado, em ambiente calmo e repetir o resultado por mais duas vezes, três minutos após a avaliação anterior. O ideal é que essa confirmação também seja feita em outras ocasiões, para um resultado mais preciso.
Fatores de risco e medicação
Causas genéticas e familiares respondem por 95% da predisposição para pressão alta, potencializada pelo consumo de sal, gordura e alimentos industrializados, pela obesidade e pela falta de atividades físicas. As mulheres são mais diagnosticadas que os homens, que por sua vez costumam resistir a ir ao médico e tomar remédios. O sexo feminino morre mais de acidente vascular cerebral (AVC) em decorrência da hipertensão, enquanto eles apresentam mais infartos.
Na população adulta brasileira acima de 35 anos, de 20% a 30% têm pressão alta. Entre os idosos com mais de 60 anos, esse índice chega a 50% ou 60%. A maioria das pessoas desenvolve a doença depois dos 25 anos, mas há 3% dos casos entre crianças e adolescentes – motivados principalmente pelos hábitos da vida moderna.
O medicamento contra hipertensão é indicado para pacientes com problema crônico, ou seja, aquele que se estende por um longo período e independe do estado momentâneo da pessoa. Dependendo do caso, como em indivíduos com pressão diastólica mínima de 12, são prescritos até quatro remédios diferentes.
A medicação deve ser individualizada e é recomendada considerando-se fatores como sexo, idade e atividade física. Muitos hipertensos são resistentes a tomar remédio pela ausência, em até metade dos casos, de sintomas, e também pelo fato de alguns comprimidos causarem efeitos colaterais, como a redução da potência sexual entre homens em casos extremos. Segundo uma pesquisa internacional citada pelo cardiologista Nabil Ghorayeb, do Instituto Dante Pazzanese e do Hospital do Coração, as pessoas fazem uso correto dos medicamentos apenas nos primeiros três meses. Ao final de um ano, só 15% a 20% dão continuidade ao tratamento.
Recomendações
O Ministério da saúde recomenda que as pessoas consumam no máximo 5 gramas de sal por dia, o equivalente a uma colher de chá. A média de ingestão do brasileiro é de 10 a 14 gramas diárias. Para saber a quantidade de sal em um alimento, basta multiplicar o valor de sódio no rótulo de um alimento por 2,5. Por exemplo: um produto com 500 mg de sódio tem 1,25 g de sal.
No ano passado, a Sociedade Brasileira de Cardiologia lançou a campanha “Eu sou 12 por 8" para reduzir o consumo de sal entre a população, com foco em cantinas escolares e produtos industrializados. Estima-se que, se a indústria cortar 20% da concentração de sódio nos alimentos, o número de brasileiros hipertensos cairá cerca de 50%. Por isso, deve-se diminuir a ingestão de enlatados, conservas, temperos como molho shoyu, ketchup e picles, e comida pronta em geral. Para os hipertensos, é indicado ainda eliminar o consumo de bebidas isotônicas e energéticas.
O álcool também influencia na pressão arterial. O limite máximo permitido para que a bebida não cause danos à pressão é de uma dose diária (uma lata de cerveja, uma taça de vinho ou uma dose de uísque) para o homem e meia dose para a mulher. Mas, apesar da falta de risco cardiovascular, esse volume já pode ser suficiente para causar dependência.
Por fim, é importante fazer atividade física regularmente, de preferência quatro vezes por semana, durante uma hora cada (15 minutos de aquecimento, 30 minutos de exercício e mais 15 de desaquecimento). As atividades aeróbicas são as mais recomendadas, como caminhar, correr, nadar e andar de bicicleta, pois produzem substâncias que ajudam a controlar a pressão de 12h a 24h após os exercícios.
Os hipertensos devem cuidar com a musculação, pois, quando feita sem controle, pode desencadear o efeito contrário. Fortalecimento muscular também é eficaz duas vezes por semana, durante 30 minutos. Ultrapassar esses limites não trarão benefícios, apenas lesões.
g1.globo.com/bemestar

quarta-feira, 16 de março de 2011

Doação de órgãos

TRANSPLANTES
logomarca TransplantesO Brasil possui hoje um dos maiores programas públicos de transplantes de órgãos e tecidos do mundo. Com 548 estabelecimentos de saúde e 1.376 equipes médicas autorizados a realizar transplantes, o Sistema Nacional de Transplantes está presente em 25 estados do país, por meio das Centrais Estaduais de Transplantes.

Para ser um doador, não é necessário fazer nenhum documento por escrito. Basta que a sua família esteja ciente da sua vontade. Assim, quando for constatada a morte encefálica do paciente, uma ou mais partes do corpo que estiverem em condições de serem aproveitadas poderão ajudar a salvar as vidas de outras pessoas. Lembre-se que alguns órgãos podem ser doados em vida. São eles: parte do fígado, um dos rins e parte da medula óssea.
A POLÍTICA NACIONAL DE TRANSPLANTES
A política Nacional de Transplantes de órgãos e tecidos está fundamentada na Legislação (Lei nº 9.434/1997 e Lei nº 10.211/2001), tendo como diretrizes a gratuidade da doação, a beneficência em relação aos receptores e não maleficência em relação aos doadores vivos. Estabelece também garantias e direitos aos pacientes que necessitam destes procedimentos e regula toda a rede assistencial através de autorizações e reautorizações de funcionamento de equipes e instituições. Toda a política de transplante está em sintonia com as Leis nº 8.080/1990 e nº 8.142/1990, que regem o funcionamento do SUS.
SEJA UM DOADOR
O passo principal para você se tornar um doador é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo de ser doador. Não é necessário deixar nada por escrito. A doação de órgãos pode ocorrer a partir do momento da constatação da morte encefálica. Em alguns casos, a doação em vida também pode ser realizada, em caso de parentesco até 4ºgrau ou com autorização judicial (não parentes).

www. saude.gov.br

terça-feira, 15 de março de 2011

Outra campanha que vem aí!!!

Nossa nova campanha de telemarketing, colabore e juntos poderemos mudar a saúde na nossa comunidade.


sábado, 12 de março de 2011

HEMODIÁLISE

O que é hemodiálise?
A hemodiálise é um procedimento através do qual uma máquina limpa e filtra o sangue, ou seja, faz o trabalho que o rim doente não pode fazer. O procedimento libera o corpo dos resíduos prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos. Também controla a pressão arterial e ajuda o corpo a manter o equilíbrio de substâncias químicas como sódio, potássio, uréia e creatinina.

Como funciona a hemodiálise?
A hemodiálise é realizada através de um dialisador ou filtro especial para limpar o sangue. Esse dialisador é formado por um conjunto de tubos e conectado a uma máquina. Durante o tratamento, o sangue flui pelos tubos para o dialisador, onde é filtrado dos resíduos e do excesso de líquidos. Depois de limpo, o sangue retorna ao corpo através de outro tubo.
Geralmente, esse procedimento é realizado em hospitais, onde o paciente se trata três vezes por semana em sessões que duram quatro horas.


Dr. M.C. Riella
Médico Nefrologista - CRM 2370 PR

quinta-feira, 10 de março de 2011

Hoje comemoramos o DIA MUNDIAL DO RIM



DIA MUNDIAL DO RIM: Cuide seu rim, salve seu coração.
Dia 10 de março de 2011
será celebrado o dia do
rim em todo o mundo e
terá como tema a importância
de cuidarmos do rim para
prevenir as doenças do coração


Dia 10 de março de 2011 será o sexto Dia Mundial do Rim, um evento anual que ocorre sob a coordenação da Sociedade Internacional de Nefrologia e a International Federation of Kidney Foundation. Duas entidades que há seis anos tornaram esta data no dia mundial de conscientização da comunidade médica, autoridades em saúde e população em geral, sobre necessidade de prevenção.
Em 2011, o Dia Mundial do Rim chama a atenção para o importante e perigoso papel que a disfunção renal exerce em aumentar o desenvolvimento de Doença Cardiovascular prematura, a causa mais comum de mortalidade em todo o mundo.
No editorial do Jornal da Sociedade Americana de Nefrologia, os Drs. Willian Couser e Miguel Riella perguntam: pode a detecção precoce e prevenção da doença renal realmente melhorar a saúde cardiovascular ao longo do tempo?
Nesse editorial eles defendem, baseados nos trabalhos científicos recentemente publicados, que o aumento da atenção e cuidados ao rim, levam a uma melhora da saúde Cardiovascular. E que este deveria ser o componente central de qualquer estratégia mundial que objetivasse reduzir as doenças crônicas do adulto, entre elas a Doença Cardiovascular.
Doença Cardiovascular e Rim

A doença cardiovascular é a doença crônica do adulto que mais influencia na mortalidade mundial, responsável por aproximadamente 30% de todas as mortes.
Sabe-se de longa data que a presença de Doença Renal Crônica aumenta o risco de eventos cardiovasculares em diabéticos e hipertensos. Porém só recentemente comprovou-se que essa doença sozinha, mesmo nos seus estágios iniciais, é um forte fator de risco para o desenvolvimento de Doença Cardiovascular, independente da diabete, hipertensão ou qualquer outro fator de risco. E isto é especialmente verdade quando a albuminúria (proteína na urina) está presente.
Com relação à proteinúria (ou albuminúria) como marcadora ou “preditora” do desenvolvimento da doença cardiovascular, o trabalho denominado PREVEND STUDY mostrou uma relação linear direta entre mortalidade cardiovascular e proteinúria na população em geral, independente de qualquer outro fator de risco conhecido, como diabete colesterol elevado ou hipertensão por exemplo.

Pode o tratamento de a Doença Renal Crônica reduzir a Doença Cardiovascular?
O mais importante sob o ponto de vista clínico. Os dados sugerem que a intervenção clínica no sentido de eliminar ou reduzir a proteinúria e reduzir a progressão da doença renal pode reduzir o risco cardiovascular simultaneamente.
O Dr. Couser e o Dr. Riella chamam a atenção que reduzir proteinúria protege mais o sistema cardiovascular e renal que reduzir isoladamente a hipertensão ou diabete.
Neste 10 de março de 2011 chamamos a atenção às autoridades e a comunidade médica para o fato de que o sistema de saúde que identificar e tratar precocemente a doença renal, presente em 10% da população, prevenirá não só o ingresso na terapia renal substitutiva (hemodiálise), mas principalmente a prevalente doença dos vasos sanguíneos em geral.
Felizmente os marcadores de Doença Renal Crônica são baratos e fáceis de obter (proteinúria e função renal) e surgem precocemente na doença vascular generalizada.
A Sociedade Gaúcha de Nefrologia em reunião com o Dr. Ciro Simoni, Secretário Estadual de Saúde, no mês de janeiro, colocou-se a disposição, juntamente com os setenta e um Centros de Nefrologia do Rio Grande do Sul, para desenvolver um programa efetivo de prevenção levando em consideração os dados atuais que mostram que a doença renal é comum, perigosa, tratável e que proteger os rins é uma importante estratégia para salvar o Coração.


                                                     Dr. João José A. de Freitas
Presidente da Soc. Gaúcha de Nefrologia.