terça-feira, 2 de agosto de 2011

Apenas 5% dos jovens brasileiros sonham em ficar ricos, diz pesquisa



Abrir o negócio próprio, trabalhar pelo social e pelo coletivo e ainda ser feliz.
O pensamento de que tem entre 18 e 24 anos não é apenas ganhar dinheiro.

“A gente vê que para o jovem, tão importante quanto ter um trabalho estável, com segurança financeira, é ter um trabalho que traga também satisfação pessoal. Trabalho e felicidade é uma busca muito forte dessa geração jovem”, diz o sociólogo Gabriel Milanez.
Essa noçao de emprego que o jovem traz hoje nao é necessariamente igual aos que os pais deles tinham. Nas décadas de 60 e 70, o trabalho era para o sustento da família. Com os yuppies dos anos 80, ganhar dinheiro virou o objetivo principal. Até a década seguinte.
O trabalho voluntário faz bem para as pessoas e para o currículo. O jovem voluntário é visto como uma pessoa pró-ativa, com grande capacidade de se adaptar a novas situações. Muita empresas consideram a ajuda ao próximo como um diferencial na hora de contratar para o primeiro emprego. Por isso, crie em seu currículo um item para incluir o ano e o local em que você foi voluntário.
Algumas dicas para quem busca esses novos objetivos:
- esportes coletivos e ONGs são um bom começo: eles dão uma noção de equipe e doação
- na faculdade você pode participar do centro acadêmico
- muitas empresas também tem projetos sociais e você como funcionário pode ajudar
- ainda no trabalho proponha formas de contribuir com o meio ambiente, como por exemplo, a economia de papel
“Essa geração pode indicar um caminho para as outras gerações que buscavam outras histórias e estão se sentindo desconectatos no trabalho no fazem. Hoje querem também fazer parte dessa nova geração”, diz Gabriel.
A pesquisa conduzida por uma empresa de comportamento revelou ainda um dado curioso: só 5% dos jovens brasileiros sonham em ficar ricos. “A nossa grande descoberta é que o jovem pensa no trabalho numa forma de expressar quem ele é e qual a relevância que ele pode ter para sociedade”, explica o sociólogo.
Fonte: g1.com.br

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