quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Diabetes


O Diabetes Mellitus, conjunto heterogêneo de doenças em que configura o aumento da glicose, é a principal causa de falência renal no mundo. Aproximadamente 25% das pessoas com diabetes tipo I e 5 a 10% dos portadores de diabetes tipo II desenvolve insuficiência nos rins.

Qualquer pessoa com diabetes (tipo I ou II) corre o risco de desenvolver uma doença renal. A nefropatia diabética se manifesta em torno de 20 a 30 anos depois de o paciente contrair diabetes. A doença nos rins não apresenta sintomas precoces. Além de invisível, o processo de danificação dos rins é irreversível e pode progredir até converter-se em insuficiência renal crônica terminal.
Além disso, muitos pacientes diabéticos apresentam problemas nos membros inferiores. O diabetes é a causa mais comum de amputação não-traumática. A pessoa com diabetes tem uma probabilidade entre 15 a 40 vezes maior de necessitar de amputação. O pé de um paciente com Diabetes Mellitus pode ser acometido, em caso de desdobramentos mais complexos e devastadores, de insensibilidade e/ou deformidades, o que contribui em 90% aos casos de ulcerações.
De um modo geral, 40% dos pacientes diabéticos apresentam alguma forma de neuropatia diabética. De acordo com dados do Sistema de Internação Hospitalar do SUS (SIH/SUS), foram realizadas aproximadamente 5 mil amputações no ano de 2002. Deste total, estima-se que entre 5% a 10% foram decorrentes de complicações do diabetes.
O diagnóstico da doença não é complexo. O diabetes pode ser detectado por meio de testes simples que pesquisam a presença de açúcar na urina ou que avaliam a quantidade desta substância no sangue. Contudo, o diagnóstico deve ser comprovado através do exame laboratorial de sangue (glicemia).

Diabetes no mundo

Existem mais de 190 milhões de pessoas com diabetes no mundo. Projeções estimam que esse número crescerá para 330 milhões até o ano de 2025, devido em grande parte ao crescimento da população, ao seu envelhecimento e à urbanização. Este último fenômeno traz como consequências a alimentação pouco saudável e a falta de exercício físico, o que pode ocasionar a obesidade. Esta é considerada um fator de risco e é, atualmente, um dos focos das ações de saúde pública.

Fatores de risco

- Idade igual ou superior a 45 anos
- História familiar de Diabetes Mellitus (pais,filhos e irmãos)
- Excesso de peso (IMC igual ou maior a 25Kg/m²)
- Sedentarismo
- Taxa de HDL-c ("bom" colesterol) baixa ou de triglicérideos elevada
- Hipertensão Arterial
- Diabetes Mellitus gestacional prévio
- Macrossomia ou história de abortos de repetição ou mortalidade perinatal
- Uso de medicamentos hiperglicemiantes: corticosteroides, tiazídicos, betabloqueadores

Fonte:www.sbn.org.br

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